O que eu mais gosto quando estou anfitrionando o nosso podcast é o quanto aprendo em cada um deles. E esse primeiro episódio, não foi diferente.

Logo no início, fomos convidados pela Priscilla Arantes, uma mulher negra, de 1,59 m de altura e cabelos curtos loiros, pele clara… (gerente de comunicação do Sistema B e coordenadora do Coletivo Pretas B) a nos apresentarmos de forma mais inclusiva, nos descrevendo fisicamente e dando detalhes de nossas roupas, para dar uma “cara” para a nossa voz, para não não está ou não pode nos ver.

Em seguida, Francisco Carlos Gomes, psicólogo clínico, negro, 1,90 m de altura (coordenador de um grupo de pesquisa no LABÔ / PUC-SP e diretor clínico do Núcleo de Logoterapia AgirTrês), colocou luz em algumas feridas causadas pelo racismo e entre outras coisas, falou sobre a forma não estruturada da abolição da escravatura e João Luiz Borges, 1,90 m de altura, moreno (fundador do Pocket Studio) que sempre esteve atras das câmeras e comentou na frente das câmeras, com muita sinceridade o quanto precisamos conhecer mais esse tema, porque muitas vezes temos medo de errar.

Durante o bate papo surgirão dicas de como evitar a continuidade do racismo e entre elas: “…se todas as crianças aqui soubessem como foi o processo da escravidão no Brasil de forma real, eu duvido que alguém precisaria explicar quando tem um “amigo negro.”

Nosso objetivo é trazer conhecimento para que todos possamos tratar das diferenças de raças de forma mais amorosa e inclusiva.